(você me causou 10 poemas apenas hoje ...)
Vamos nos casar aos 50,
tarde da noite, para as más línguas
e aproveitaremos a prata
para comer no prato do tempo
o ouro da boda,
beijar todos os beijos adiados da boca,
lamber finalmente a sola dos pés da fantasia.
Só nossa filha estará ausente:
que pena!
Nossa menina nasceu homem;
partiu para um parto apenas dentro do poema.
Te prometo, então, gerar teu amor no meu ventre
e viver dele,
mesmo que no cordão do sentimento haja um corte,
mas, se - lado a lado - a luz da tua alma
olha para a luz da minha,
frente a frente se põe no altar da sorte
as nossas vidas.
E aí ninguém separa:
nem o dia da morte.
tarde da noite, para as más línguas
e aproveitaremos a prata
para comer no prato do tempo
o ouro da boda,
beijar todos os beijos adiados da boca,
lamber finalmente a sola dos pés da fantasia.
Só nossa filha estará ausente:
que pena!
Nossa menina nasceu homem;
partiu para um parto apenas dentro do poema.
Te prometo, então, gerar teu amor no meu ventre
e viver dele,
mesmo que no cordão do sentimento haja um corte,
mas, se - lado a lado - a luz da tua alma
olha para a luz da minha,
frente a frente se põe no altar da sorte
as nossas vidas.
E aí ninguém separa:
nem o dia da morte.
Seirabeira
https://www.facebook.com/seirabeira?fref=nf
Nenhum comentário:
Postar um comentário