Bem te encontro
E despejas em mim,
o olhar de rua ira mais profunda
eu, que tanto prazer tenho em mirar-te,
e que sonho em amar-te
por toda eternidade.
Bem balbucia,
E sai de ti
Palavras ofensivas e de dor
Eu que declamo poemas
Porque és minha grande musa e única inspiradora.
Bem levanto os braços
E atinge o meu corpo com violência
Eu que esperava afagos, abraços e suspiros.
Bem pensas
E percebo no seu semblante
O terror da traição.
Eu que prezo a fidelidade como a vida.
Bem se cala,
E repentinamente sinto no teu silêncio
O instante impregnado de dúvidas
Na certeza que o ódio dominou o inefável
Ah! Findo pacientemente a minha condição de suportar
Interrompo estes pensamentos delirantes
Que desliga a razão e minha linha de raciocínio
Logo ela que afirma categoricamente:
Tudo dito é um sonho
Jamais viria de ti
Esta genialidade que é
Odiar amando
Nenhum comentário:
Postar um comentário