Confiram

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Liberdade, oh, liberdade por Danuza Leão.

Ah, que maravilha: vai aonde quer, volta na hora que bem entende, sem ninguém para reclamar

TODO MUNDO quer ser livre; a liberdade é o bem mais precioso, almejado por homens e mulheres de todas as idades, e a luta para conquistá-la começa bem cedo. Desde os primeiros meses de idade só se pensa em uma coisa: fazer apenas o que quer, na hora que quer, do jeito que quer.
Crianças de meses rejeitam a mamadeira de três em três horas, mas choram quando têm fome (só querem comer quando têm fome, o que é muito justo) e quando um pouco mais grandinhas, brigam para não vestir a roupa que a mãe escolheu.
Ficam loucas para ir sozinhas para o colégio, e quando chegam em casa além do horário previsto, ai de quem perguntar onde elas estiveram. "Por aí", é o que respondem, quando respondem -e as mães que enlouqueçam.
Quando adolescentes, as coisas pioram: querem a chave da casa (e a do carro), e quando começam a sair à noite e os pais tentam estabelecer uma hora para chegar, é guerra na certa, com as devidas consequências: quarto trancado, onde ninguém pode entrar nem para fazer uma arrumação básica.
Naquele território ninguém entra, pois é o único do qual ele se sente dono -portanto, livre. A partir dos 12 anos, o sonho de todos os adolescentes é morar num apart -sozinhos, claro.
Mas o tempo passa, vem um namoro mais sério, e quem ama não é -nem quer ser- livre (para que o outro também não seja). Dá para quem está namorando sumir por três dias? Claro que não. Se for passar o fim de semana na casa da avó, em outra cidade, vai ter que dar o número do telefone, e isso lá é liberdade? Os celulares permitem, pelo menos, que eles não atendam, já que sabem quem está ligando.
Aí um dia você começa a achar que para ser livre mesmo é preciso ser só; começa a se afastar de tudo e cancela o amor em sua vida, entre outras coisas. Ah, que maravilha: vai aonde quer, volta na hora que bem entende, resolve se o almoço vai ser um sanduíche ou nada, sem ninguém para reclamar da geladeira vazia, trocar o canal de televisão ou reclamar do fumacê no quarto. Ah, viver em total liberdade é a melhor coisa do mundo.
Mas a vida não é simples, e um dia você acorda pensando em mudar de casa; fica horas pesando os prós e contras, mas não consegue decidir se deve ou não. Pensa em refrescar a cabeça e ir ao cinema, mas fica na dúvida -enfrentar a fila, vale a pena? Vê a foto de uma modelo na revista e tem vontade de cortar o cabelo igual, mas será que deve?
Acaba não fazendo nada, e depois de tantos anos sem precisar dar satisfação da vida a ninguém, começa a sentir uma estranha nostalgia.
Como seria bom se tivesse alguém para dizer que é loucura fazer uma tatuagem; que aconselhasse a não trocar de carro agora -pra que, se o seu está tão bom?
Que mostrasse o quanto foi injusta com aquela amiga e precipitada quando largou o marido, o quanto foi rude com a faxineira por bobagem. Que falasse coisas que iam te irritar, desse conselhos que você ia seguir ou não, alguém com quem você pudesse brigar, que te atormentasse o juízo às vezes, para poder reclamar bastante. Alguém que dissesse o que deve ou não fazer, o que pode e o que não pode, e até mesmo te proibisse de alguma coisa.
E que às vezes notasse suas olheiras e falasse, de maneira firme, que você está muito magra e talvez exagerando na dieta; alguém que percebesse que faltando dez dias para o final do mês você só tem R$ 50 na carteira e perguntasse se você não está precisando de alguma coisa. E que dissesse sempre, em qualquer circunstância, "vai dar tudo certo".
Que falta faz um pai.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Quantas vezes

Quantas vezes nós pensamos em desistir,
deixar de lado, o ideal e os sonhos;
Quantas vezes batemos em retirada, com o coração amargurado pela injustiça;
Quantas vezes sentimos o peso da responsabilidade, sem ter com quem dividir;
Quantas vezes sentimos solidão, mesmo cercados de pessoas;
Quantas vezes falamos, sem sermos notados;
Quantas vezes lutamos por uma causa perdida;
Quantas vezes voltamos para casa com a sensação de derrota;
Quantas vezes aquela lágrima, teima em cair, justamente na hora que precisamos parecer fortes;
Quantas vezes pedimos a Deus um pouco de força, um pouco de luz;
E a resposta vem, seja lá como for, um sorriso, um olhar cúmplice, um cartãozinho, um bilhete, um gesto de amor;
E a gente insiste,
Insiste em prosseguir, em acreditar, em transformar, em dividir, em estar, em ser;
E Deus insiste em nos abençoar,
Em nos mostrar o caminho:
Aquele mais difícil,
mais complicado, mais bonito.
E a gente insiste em seguir,
por que temos uma missão...
SER FELIZ!

Pra relaxar

Paraíso é aquele lugar onde o humor é britânico, os cozinheiros são
franceses, os mecânicos são alemães, os amantes são brasileiros e tudo é
organizado pelos suíços.

***
Inferno é aquele lugar onde o humor é alemão, os cozinheiros são
britânicos, os mecânicos são franceses, os amantes são suíços e tudo é
organizado pelos brasileiros.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

"Doodle" da página de buscas é homenagem ao matemático francês Pierre de Fermat (1601–1665).

"Doodle" da página de buscas é homenagem ao matemático francês Pierre de Fermat (1601–1665).

A imagem que substitui o logo do Google hoje (o chamado doodle) nesta quarta (17) é uma homenagem ao nascimento do matemático e cientista francês Pierre de Fermat (1601–1665). Ao colocar o mouse sobre o quadro negro com a equação, aparece o texto “Eu tenho uma demonstração realmente maravilhosa para esta proposição, mas este doodle é muito pequeno para contê-la”.
A frase é uma brincadeira com o que Fermat anotou na margem de um livro: "Eu tenho uma demonstração verdadeiramente maravilhosa para esta proposição, mas esta margem é muito pequena para contê-la".
O Último Teorema de Fermat (xn + yn = zn), foi um grande desafio da Matemática. Ele propõe que não existe um conjunto de número inteiros positivos que resolva a equação quando o “n” for maior do que 2.
Fermat foi introdutor da Geometria Analítica. Entre as suas principais contribuições estão a Teoria da Probabilidade e a Teoria dos Números.
O teorema levou mais de 300 anos para ser comprovado. Em 1995, o matemático britânico Andrew Wiles fez a sua demonstração utilizando fundamentos matemáticos bastante sofisticados para a época de Fermat.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Reflexões

"O melhor é sair da vida como de uma festa, nem sedento nem bêbado."

"Há duas maneiras de viver a vida: uma como se nada fosse um milagre e a outra com se tudo fosse um milagre."

Só pra refletir

Perguntas por que compro arroz e flores? Compro arroz para viver e flores para ter algo para viver.

Pensem

" É curioso que a vida, quanto mais vazia, mais pesa. "

Reflexão

"A vida é um jogo do qual ninguém pode retirar-se, levando apenas os lucros. "

Refletir

"O tempo que uma pessoa passa rindo é o tempo que ela passa com os Deus. "

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Minha Dor

Aqui o meu peito está todo cortado, são rasgos dos teus seios afiados, das feridas escapam um grito mudo como de um bebê abandonado dentro de um saco na correnteza de um rio, ninguém escuta a minha dor.
Podem te arrancar um braço, uma perna, tudo bem, você continua a viver, mas a alma, sem ela você é apenas uma caixa de ossos chacoalhando por aí.